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Linha do Tempo Cadeira n° 40

Atualizado: há 6 dias


Linha do Tempo da Cadeira n° 40 com a patronesse Maria Angela Franco Ferreira da Costa, primeira ocupante Elisa Checia de Noronha e segunda ocupante Maria Rosa Cartaxo Moura

Patrona


Maria Ângela Franco Ferreira da Costa (1877 - 1959) professora e pintora. Nasceu em Rondinha, no Município de Campo largo-PR, diplomou-se com méritos como professora pela Escola Normal do Paraná, atuando no magistério tornou-se Diretora do Grupo Escolar Xavier da Silva; Grupo Escolar Carvalho; Grupo Escolar Oliveira Bello e Grupo Escolar Tiradentes. Solteira, em 1921 casou-se com seu cunhado viúvo, Dr. Lysímaco Ferreira da Costa, homem público de grande envergadura social e política, e incumbiu-se de criar seus onze sobrinhos, na tentativa de preencher a lacuna deixada pela sua irmã Esther. Ativamente participativa nos meios culturais, foi membro do Centro Paranaense Feminino de Cultura, Sociedade das Damas de Caridade das Senhoras Católicas, Associação das Mães Cristãs, Apostolado de Oração da Catedral de da Sociedade de socorro aos Necessitados.


1° Ocupante - 1972

fotografia de Elisa Checchia de Noronha

Elisa Checchia de Noronha (1910 - 2000) médica e professora. Nasceu em Curitiba-PR iniciou sua formação no Colégio Divina Providência; completou o magistério na Escola Normal, em 1929, prestando concurso para o Magistério Primário, lecionando no Grupo Escolar ‘Dr. Xavier da Silva’ até a diplomação no curso superior. Classificou-se em 2° lugar no vestibular de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), formou-se em 1935; especializou-se em 1936, em Ginecologia e Obstetrícia na Maternidade e na Santa Casa de São Paulo-SP. Introduziu no Paraná o DIU (Dispositivo Intrauterino) feito por ela de fio de crina, copiado do modelo alemão. Sofreu sanções pelo método considerado abortivo pelas alas eclesiásticas, mas prosseguiu e montou seu 1° consultório numa casa alugada na rua Barão do Cerro Azul. Casou-se com o médico clínico-geral Leônidas Noronha e transferiram-se para Rolândia-PR, onde trabalharam juntos. Tornou-se Presidente da Associação Brasileiras de Mulheres Médicas (seção Paraná); Fundou e foi Presidente do Hospital de Maternidade Santa Brígida; introduziu o Curso Psicoprofilático para gestantes; em 1961 fundou a Sociedade Brasileira de Mulheres Médicas no Rio de Janeiro; realizou o XII Congresso Soroptimista Internacional da América do Sul, recebendo moção de ‘Honra ao Mérito’; foi Delegada do Conselho Nacional dos Direitos da mulher, representando o Paraná em Brasília; em 1989 recebeu o diploma de ‘Mérito Ético Profissional’ ao completar 50 anos de exercício da profissão; em 1994 recebeu o título ‘Bicho do Paraná’ e em 1997 ‘Vulto Emérito de Curitiba’. Suas publicações são na área médica. Mãe de quatro filhos.


2° Ocupante - 2005

Fotografia de Maria Rosa Cartaxo Moura de pelerine azul royal e brocado dourado

Maria Rosa Cartaxo, jornalista, nasceu em Guarapuava-PR e  iniciou sua formação no Colégio Sagrado Coração de Jesus, passando pelo Colégio Notre Dame de Sion e Colégio Nossa Senhora de Lourdes em Curitiba-PR. Cronista foi colaboradora regular e semanal do jornal ‘Gazeta do Povo’; em 1981 obteve o registro de Jornalista no Ministério do Trabalho, reconhecido pelo Ministério da Educação. Em 1997, recebeu o Prêmio ‘Apollo Taborda França’ de Literatura no gênero Prosa; em 2007, recebeu da Câmara Municipal de Curitiba a ‘Medalha de Mérito Fernando Amaro’ pelo destaque alcançado em sua produção literária . Mãe de quatro filhos.


Poetiza quem foge da regra

E a medida flexibiliza.

Quem solto, corre por fora,

Sem amarras nem algemas,

Ou a grade que imobiliza.


Poetiza quem mistifica,

Doura a pílula do real,

Devaneia, imagina,

Constrói um sonho ideal

Que ao sonho se destina.


O poeta gargalha e chora,

Lastima-se, padece e ora,

Com euforismo delira,

Apaixonado suspira.

Segue a sina, enfeitiçado,

Eternamente enamorado.


assinatura de Maria Rosa Cartaxo Moura










  •  Caleidoscópio - crônicas, 1990.

  •   Ernani Guarita Cartaxo, Paradigma de um Tempo  - Histórico, 1996.

  •   Só...Poesias, 2009.

  •    O Canto do Cisne -  poesia, 2012.

  •    Crepúsculo - poesia, 2014.

  •    Epílogo - poesia, 2019.



Fonte:

1 - Acervo histórico da Academia Feminina de Letras do Paraná.

2 - Pioneiras do Brasil - Maria Nicolas, 1977, ocupante da Cadeira n° 24 na AFLPR.

3- Oito décadas - Centro Paranaense Feminino de Cultura, 2018.

4-  Epílogo - poesia, 2019.



Post elaborado por Tereza Karam, ocupante da Cadeira n° 28 e Diretora de Comunicação na Gestão 2024 - 2026.




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