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A poetisa e o amor

Atualizado: 2 de nov. de 2023


INVENTO

Foi tanto amor... (uns dizem que é tolice...)

e o que fazer com tanto sentimento?

Penso em você, num gesto de meiguice,

nas coisas mágicas, que sempre invento.

Que bom seria se você me ouvisse,

se eu fosse dona do seu pensamento.

Julgo ouvir frases que você nem disse,

sinto carícias no soprar do vento...

Talvez um dia você traga rosas;

na espera, invento frases carinhosas

que eu gostaria que você dissesse...

O tempo passa e vão passando os anos:

ao embalar meus sonhos levianos,

o antigo amor, eu penso que 'inda cresce.


GUARDAREI TEU NOME


Guardarei teu nome escrito em meu caderno

onde minha saudade possa te encontrar...


Guardarei teu nome ao longo da minha vida

de onde não será possível te arrancar ...


Guardarei teu nome no fundo da minha tristeza

já que não há mais nada para guardar...







Janske Schlenker, ocupante da Cadeira n° 20 é holandesa de Amsterdam, estudou música e foi organista; como poeta destaca-se como sonetista e trovadora.


Árvores em tons avermelhados configurando o formato de um coração
A poetisa e o amor

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