Às vezes é preciso estar
Nas entrelinhas da vida
Para que se saiba
Aonde se encontra o equilíbrio
Do amor, do ser, do sonho.
Às vezes é preciso
Construir castelos enormes
Com as ruínas
Que surgem com o tempo no peito.
Às vezes é preciso
Caminhar sozinho...
Às vezes é preciso lembrar
Que não somos muito,
Que somos apenas...
Poeira estelar.
Valéria Borges da Silveira educadora, escritora e poetisa, ocupante da Cadeira n° 17 na Academia Feminina de Letras do Paraná
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