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Linha do Tempo Cadeira n° 19


Linha do Tempo da Cadeira n°19 com a patronesse Margarida Kirchner, primeira ocupante Leonor Lezan e atual ocupante Zuleima Magaldi

Patronesse

Fotografia de Margarida Kirchner

Margarida Kirchner (1896-1958), nasceu em Rio Negro-PR onde fez o curso primário; na continuidade, estudou em Curitiba-PR, tornando-se professora normalista. Retornando para a cidade onde nasceu, atuou como professora e foi diretora do Grupo Escolar Barão de Antonina por 18 anos, onde se aposentou. A Câmara Municipal de Rio Negro, prestou significativa homenagem à Mestra assídua e dedicada, batizando uma de suas ruas com seu nome e fixando uma placa de bronze no hall do Grupo Escolar Barão de Antonina. Sua vida foi dedicada à mãe, ao trabalho voluntário e ao ensino, recusando pedidos de casamento, mas levando ao seu convívio uma criança abandonada. Sua melhor amiga foi a escritora  América Sabóia, ocupante da Cadeira n° 32 na AFLPR.


1982 - 1° Ocupante

Fotografia de Leonor Lezan com pelerine azul rouyal e brocado dourado

Leonor Lezan (1915-2012) professora, poetisa, nasceu em Mafra-SC, filha de austríacos, trabalhou com sua patronesse Margarida Kirchner. Fez sua formação em Curitiba-PR inicialmente como professora normalista e posteriormente, Especialização na Área Educacional pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC); Especialização de Direção e Inspeção de Escolas Primárias no Rio de Janeiro-RJ, entre outras. Dedicou a vida ao magistério, foi Chefe do Serviço de Supervisor de Ensino do PAMP; participou na Comissão Estadual de Telecomunicações (CETEL-SEC-PR); em Maratonas Intelectuais da CEF; foi palestrante participando de congressos nacionais e internacionais; publicou artigos em revistas e jornais; pertenceu ao Centro Paranaense Feminino de Cultura; em 1986 recebeu do Clube Soroptimista Internacional de Curitiba o ‘Prêmio Mulher Destaque’ como reconhecimento pela sua atuação na Área da Educação. Entidades adotaram seu nome como a ‘Biblioteca Leonor Lezan’ em Maringá-PR; ‘Grêmio Estudantil Leonor Lezan’ em Francisco Beltrão-PR; ‘Escola Municipal Leonor Lezan’ em Pato Branco-PR e ‘Escola Municipal Leonor Lezan’ em Ortigueira-PR. Sua vida foi marcada por viagens a vários países e seu perfeccionismo e senso estético, pode ser apreciado em seu livro ‘Matiz da Primavera’, belamente impresso em 1967.


fotografia do poema de Leonor Lezan

assinatura de Leonor Lezan




Publicações:

  • O Vendedor de Bolas Coloridas: leitura, análise e redação - livro didático.

  • Como DAR aulas - livro didático.

  • O que é Alfabetizar- livro didático.

  • Matiz da Primavera, 1967 - traduzido para o espanhol.



2014 - 2° Ocupante

Fotografia de Zuleima Guerreiro Magaldi com pelerine azul royal e brocado dourado

Zuleima Guerreiro Magaldi nasceu em Joaçaba-SC, educadora graduada em Letras Portugês/Inglês, é especialista no Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas e no Ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Especialista em Educação e no Ensino da Língua Inglesa pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP); possui o título de Proficiência em Língua Inglesa, pela ‘London University’, Inglaterra e pela Universidade de Michigan, EUA. Atua há mais de 20 anos no ensino. Já residiu em Londres (Inglaterra), Jacarta e Bandung (Indonésia), Bangcoc (Tailândia) e Hamburgo (Alemanha). Quando no Brasil, reside em Curitiba-PR; pertence a várias entidades culturais, incluindo o Centro Paranaense Feminino de Cultura e o Centro de Letras do Paraná, participando de seu centenário, deixou seu registro na Revista do Centro de Letras n° 59:


AS NUVENS DOURADAS DO CÉU


Das nuvens douradas do céu, posso dizer que iluminam, pois são douradas.

Altivas lapidam a palavra escrita de forma a torná-la precisa e, portanto, poderosa.

O trabalho de fina sintonia faz com que cheguem à essência da palavra falada e como fadas e magos, encantam, hipnotizam, fazem sonhar, materializam, transportam para outros mundos, criam tantos outros, elevam, mostram verdades, apontam direções, evocam o amor, a esperança e a paz, a fé, a alegria e a magia do viver.

Quando em silêncio, seus olhares atentos e perspicazes evidenciam sua sabedoria.

Confraternizam e se irmanam, em ética e valores.

Suas palavras, audíveis ou não, trilham um percurso de diamantes e sabiamente alinham a palavra criadora à ação transformadora, numa atitude de sábia e rara congruência.

Sob a abóbada centenária, suas auras reluzem, em matizes multicoloridos.

Na “Segunda Casa de Todos Nós”, assim diz o ilustríssimo presidente, desembargador Luís Renato Pedroso, homem sol, que com sua amorosa luminosidade, aquece nossos corações e nos lembra que nossa essência é divina e abre espaço para que o ruim se torne bom, o obscuro se torne mais translúcido, o limitado tome consciência de que sempre poderá ir mais além. Nosso presidente, estrela guia, sabiamente cria espaço para que as nuvens douradas do céu se tornem mais reluzentes, cumprindo assim, a sua função de iluminar.


assinatura de Zuleima Guerreiro Magaldi




Como escritora, suas crônicas foram publicadas na revista do Centro de Letras e na coletânea Diário de Bordo; autora do curso ‘English for Tourism’ (SENAC) e do livro  ‘O Céu de Nuvem Lilás’, publicado em 2011. Sobre seu livro, assim comenta o trovador  Nei Garcez:


 “O Céu de Nuvem Lilás, 

que Zuleima consolida, 

é um convite que ela faz 

para o resgate da vida!


Meu refúgio predileto,

onde eu livro o que angustia,

tem as letras do alfabeto,

muita prosa e poesia!


Quando a prosa agrada tanto,

com as mesmas letras dela,

num milagre, como encanto,

a poesia se revela.


No livro, cheio de graça,

que o Mestre, na sala edita,

cada Criança que passa, 

é a sua página escrita.


Ao brincar com o alfabeto,

entre a História e o Português, 

fiz meu jogo predileto

que divido com vocês.


Escrever é um simples conto

que não é grande epopeia:

maiúscula, mais o ponto

e no meio… Só a ideia!”


Foi Presidente da Academia Feminina de Letras do Paraná na gestão de 2017 a 2020, concedendo o Título de ‘Presidente Emérita’ à Lygia Lopes do Santos, filha da  fundadora Pompília Lopes dos Santos, por sua brilhante atuação durante 13 anos.


Fotografia de Zuleima Magaldi e Lygia Lopes dos Santos recebendo o diploma de Presidente Emérita da AFLPR

Foto: SemeARTE Cultura por Arriete Rangel de Abreu


Fonte:

1- Acervo histórico da Academia Feminina de Letras do Paraná.

2- Matiz de Primavera - Centro Paranaense Feminino de Cultura, 1967.

3- Centristas do Jubileu de Diamante -  Centro Paranaense Feminino de Cultura.

4- Revista do Centro de Letras do Paraná n° 59, 2013.

2- Oito Décadas - Centro Paranaense Feminino de Cultura, 2018.



Post elaborado por Tereza Karam, ocupante da Cadeira n° 28 e Diretora de Comunicação na Gestão 2024 - 2026.



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Tereza Karam
Tereza Karam
Jun 10

Mulheres inspiradoras pela sua poesia no viver e capacidade de adaptação!

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