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Cadeira nº15

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Patrona

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Maria Amélia Assunção (1883-1955) pintora e professora, nasceu em Joinville-SC e desde a infância já tinha tendência para a pintura, assim como, condição socioeconômica para estudar e desenvolver suas habilidades. Filha de Juiz de Direito, sua formação incluiu línguas estrangeiras e a leitura de muitos livros.

 

Criou um mundo de beleza, produzindo a arte das flores e natureza-morta com suas telas em destaque em pinacotecas paranaenses. Com 17 anos casou-se, teve um filho e ficou viúva no mesmo ano, residindo naquela época no Rio de Janeiro-RJ. 

 

Com 25 anos, perdeu o pai e resolveu voltar para Curitiba-PR, onde já havia residido, em função da atuação do pai. Estava sozinha em 1908 e com um filho de 7 anos, voltou-se para sua pintura como forma de sustento.

​Teve aulas com o pintor Alfredo Andersen e sua primeira exposição em 1917, no Liceu de Artes e Ofício do Rio de Janeiro foi alvo de entusiástica acolhida, expondo mais tarde em 1921 e 1925. Em 1930, já com 47 anos, após 30 anos de viuvez, casou-se com Pamphilo D’Assumpção, que a incentivou promovendo exposições. Naquela época, era rara a casa de classe alta curitibana que não tivesse um quadro de Amélia Assunção. Faleceu aos 72 anos.

1975 - 1° Ocupante

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Flora Munhoz da Rocha (1911-2014) cronista, contista e romancista, nasceu em Curitiba-PR, filha do político Affonso Camargo, que foi Presidente do Paraná e Senador. Sua educação ocorreu em colégios internos em Curitiba-PR e no Rio de Janeiro-RJ. 

 

Durante o tempo em que  seu marido, Bento Munhoz da Rocha Netto era vivo, ela era vista como a mulher do político e duvidava-se que fosse a autora de crônicas e  contos publicados em jornais e que também, escrevesse livros.

 

Foi, por muitos anos, colaboradora semanal do jornal ‘Gazeta do Povo', do ‘Jornal da Imprensa’ do Rio de Janeiro, e da revista ‘O Cruzeiro’. Seu conto ‘Elisa’ teve os direitos comprados pela Rede Globo e foi adaptado para o programa ‘Você decide’. Seu poema ‘Canção Nupcial’ foi musicado pelo maestro Eleazar de Carvalho, apresentado em noite de gala pela Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, com a soprano Lia Salgado. Filha e nora de Presidentes do Estado, ela se tornou esposa de Governador, em 1951.

Suas novas atribuições permitiram que realizasse obras admiráveis no campo social, com a criação no estado da ‘Legião Brasileira de Assistência’; implantação de 40 postos de puericultura nas cidades do interior e a ‘Creche Branca de Neve’, para crianças de Curitiba; fundação na capital da ‘Cidade dos Meninos’, para abrigar até 300 adolescentes, sob orientação pedagógica de padres especializados no ensino profissionalizante. 

 

Foi uma das fundadoras da Academia Feminina de Letras do Paraná, exercendo  a Vice-presidência durante a primeira gestão. Recebeu inúmeras condecorações e foi reconhecida como escritora, ingressando aos 97 anos na Academia Paranaense de Letras. Chegou a completar 100 anos numa festa realizada pelos 5 filhos, 17 netos, 30 bisnetos e 3 trinetos, no Graciosa Country Club de Curitiba.

Publicações:

  • Apontamentos, 1954.

  • Crônicas de Domingo, 1956.

  • Três menos Um - peça teatral, 1956.

  • O Armazém de Seu Frederico - contos, 1973.

  • Domingo a Gente se Fala - crônicas, 1975.

  • Ida e Volta - flagrantes de viagens, 1976.

  • A Beleza de Ser Criança, 1977.

  • O Sofá Azul, 1980.

  • Bento Munhoz da Rocha Netto e A Imagem que Ficou, 1985.

  • Quadros sem Molduras, 1986.

  • Entre sem bater - memórias, 1998

Trecho do livro ‘Domingo a gente se fala’ de 1975:

 

O DIA DAS MÃES

 

Um grupo de jovens maridos que prestou às esposas e mães de seus filhos, uma homenagem comovedora no dia das mães, merece nossa efusiva louvação.

Libertos de preconceitos, ofereceram um caprichado almoço, executado por suas próprias mãos. Tudo do princípio ao fim. Sem a contribuição de ninguém, nem das empregadas que liberadas foram comemorar o dia, ao lado de suas respectivas mães.

As  esposas foram intimadas a aparecer, como visitas, depois do meio-dia, enquanto eles, desde cedo lidavam com as compras, panelas e sobremesa.

Mesmo quando as mulheres já se encontravam tagarelando confortavelmente em macias poltronas, eles ainda zanzavam de avental pra lá e prá cá, à cata de talheres, de toalhas de mesa, de pratos. Tudo muito bem disciplinado e com total refinamento como manda a etiqueta. Até centro de mesa prepararam, com frutas e flores silvestres.

Após o cafezinho e toda a louça lavada, finalizaram com uma entrada triunfal na sala, de rosa vermelha na mão, acompanhada do beijo mais afetuoso pela data de alto significado.

O “muito obrigada” foi mudo, porém, eloquente na beatitude do sorriso, nos olhos mal sustentando as lágrimas que teimam em querer cair, e no enternecido aperto de mão.

Este gesto masculino, transbordante de delicadeza é inédito e verdadeiramente glorioso. Simboliza, na sua simplicidade uma atitude de sabedoria humana que contribui para a alegria de viver das esposas, ampliando e enriquecendo seu latente desejo de dedicações.

2024 - Presente 2° Ocupante

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Elizabeth C. R. Setti é o nome literário de Elizabeth Raffo Setti, nascida em Curiúva-PR, escritora, pintora, musicista e compositora. Formada em 1975, em Estudos Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Considera-se uma escritora dos Campos Gerais, de pai e mãe Castrenses que se enamoraram nas águas sulfurosas da fonte Santa Terezinha, o “Point” da época.

Começou a escrever após os 50 anos, já com os filhos criados e seus livros, em sua maioria, são histórias reais romanceadas.

O romance biográfico, dividido em dois volumes: ‘Emília Erichsen e o primeiro Jardim de Infância do Brasil’ foi distribuído em todas as Bibliotecas Municipais e ‘Farol do Saber’ na gestão do Prefeito Rafael Greca.

Como pintora, participou de exposições colegiais e está catalogada no livro de Adalice Araújo sua participação na exposição de ‘Os Melhores da Praça’.

Como compositora destacam-se as canções ‘Acaso você viu’ cujo acompanhamento foi dirigido por ela mesma; ‘San Angelo’; ‘Cafés e Cafunés’ e ‘Fight and Mirror’, com letra em inglês. Antes de escolher a escrita, Elizabeth entendia-se como uma cinéfila incorrigível. Fez um breve curso de roteiro e roteirizou seu primeiro livro, com o título ‘Nas Águas do Iapó’, inspirado no macro-conto de sua mãe.

A influência do cinema se reflete na sua obra escrita, fazendo com que o leitor tenha a sensação de estar vendo um filme estruturado num roteiro dinâmico. Membro do Centro de Letras e do Centro Paranaense Feminino da Cultura. Mãe de três filhos.

 

Nome Completo: Elizabeth Raffo Setti

Estado Civil: Casada

 Filhos: Três

Naturalidade: Curiúva - Paraná

Nacionalidades: Dupla cidadania – Brasileira e Italiana

   Passou parte da infância e adolescência na cidade de Castro - Paraná.

   Com quinze anos mudou-se para Curitiba – Paraná, onde reside até os dias atuais.

 

Graduação: Estudos Sociais pela Universidade Federal do Paraná.

Redes Sociais:

    Facebook: www.facebook.com/elizabethcrsetti

    Instagram: @elizabethcrsetti

    WhatsApp:  55 (41) 98469-2897

    e-mail: elizabethrsetti@gmail.com

 

Membro de Instituições Culturais:

   Academia Feminina de Letras do Paraná – AFLP

   Academia de Cultura de Curitiba – ACCUR

   Centro de Letras do Paraná – CLP

   Centro Paranaense Feminino de Cultura - CPFC

   Instituto Histórico e Geográfico do Paraná – IHGPR

Atividades Culturais:

Projeto Literatura no Centro – mentora, curadora e palestrante, em parceria com a Academia Feminina de Letras do Paraná - (AFLP) e Centro Paranaense Feminino de Cultura – (CPFC).

Local: Auditório Leonor Castellano - CPFC

1)  Literatura no Centro – Abertura

       – Palestrante: professora, poeta e escritora Luci Collin

          Tema: Leitura guiada do livro “Com o que se pode jogar”

          Data: 25.06.2025

2)  Literatura no Centro

        -  Palestrante: Presidente da AFLP, roteirista e escritora Rita Cassitas

           Tema: Leitura guiada do livro “Domingo O Jogo”

           Data: 27.08.2025

           Registro fotográfico

3) Literatura no Centro

       - Palestrante: professora, pesquisadora e escritora Luísa Cristina Fontes

         Tema: Colóquio: Dalton Trevisan, broinhas de fubá mimoso e bolacha Maria com

         geleia de uva.

         Data: 24.09.2025

         Registro fotográfico:

4) Literatura no Centro:

        -  Palestrante: professora e escritora Silvia Maria de Araújo

           Tema: Projetar a vida, por quê? – Leitura guiada do livro Projeto de vida nas asas

           do tempo.

           Data: 29.10.2025

Produtora, roteirista e diretora artística de Musicais

      Local: Teatro Chloris Casagrande Justen - CPFC

1) Musical “Orly Bach em: “Piaf, um hino ao amor”

       Data: 14.04.2025

2) Musical “Orly Bach Canta as Divas do Cinema”

       Data: 11.08.2025

Palestras:

    1) Tema: Emília Erichsen

           Local: Teatro Chloris Casagrande Justen - CPFC

           Data: 5 de Agosto de 2024

     2) A Fortaleza de Gallucio

            Local: Teatro Chloris Casagrande Justen – CPFC

            Data: 13 de setembro de 2024

     3) A Fortaleza de Gallucio

            Local: Auditório Leonor Castellano – CPFC

            Data: 13 de Setembro de 2024

     4) A Fortaleza de Gallucio

            Local: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

            Data: 23.09.2025

Festival da Palavra:

            1) Sessão de Autógrafo no período de

                   Local: Memorial de Curitiba

Colunista

  Colunista mensal no Jornal eletrônico Farol da Poesia com sede na cidade de Maringá – Pr. desde a 16 edição.

Ivana Martins (@faroldapoesia) • Threads, diga mais

A escritora na mídia:

    1) Em reportagem do jornalista Luiz Augusto Juk. Jornal Industria & Coméricio.

    2) Nota referente sua obra no Jornal Diário dos Campos Gerais – Ponta Grossa – PR

Livros disponíveis também no site da Amazon.

Publicações:

Poesia do livro ‘Reverberações: Sóis, Estrelas e Madrugadas de Helena’

 

Mesmo que antes de mim

outros contemplassem

A mim assomou-se

ainda que com lentidão

 

Mesmo que uma bruma secular

meus olhos tenha cegado

uma frincha descortinou

O nobre de mim

 

São meus olhos que veem

São meus dedos que tocam

É minha boca que pronuncia

O que agora também é meu

Fonte:

1- Informações fornecidas pela acadêmica Elizabeth C. R. Setti para o acervo histórico da Academia Feminina de Letras do Paraná. 

2- Domingo a Gente se Fala - crônicas, 1975.

3 - Reverberações: Sóis, Estrelas e Madrugadas de Helena, 2023.

Informações do acervo da Academia Feminina de Letras do Paraná.

©2025 por Academia Feminina de Letras do Paraná

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